A importância e o verdadeiro papel do RH (Recursos Humanos), bem como sua contribuição para a economia, indústria e comércio, está finalmente adquirindo um reconhecimento há muito merecido.Esta é uma das poucas áreas sobreviventes, em que o indivíduo pode prestar, através do seu esforço, iniciativa e tentativa, uma contribuição positiva à sua companhia, ao mesmo tempo em que sente prazer em desempenhar sua função.
Conclui-se que se para garantirem contratações eficientes, bem sucedidas e lucrativas, a direção de RH deve ser não só experiente em todos os aspectos da área, mas também respeitada por sua competência comprovável, face aos problemas e oportunidades que serão encontrados.
A amplitude e profundidade do conhecimento das questões interagentes e de múltipla interfaces da gerência de RH é fabuloso. Seu estilo de escrita, os detalhes oferecidos, não só torna-a interessante, como também prestam um favor a todos aqueles que desejam, ou precisam ter disposição, uma apresentação de primeira classe das artes envolvidas. Na realidade, pode não ser de seu interesse querer saber porque decidi escrever esse artigo, mas, apesar disto, vou contar-lhe: a razão foi que, simplesmente, depois de ter esperado boa parte de minha vida profissional para que alguém escrevesse, tive a impressão de que ninguém mais o faria. Não que haja falta, e só Deus sabe, de alguma matéria para leitura sobre recrutamento e seleção. Questões como: onde encontrar uma vaga de trabalho? Quais as competências para o meu marketing pessoal (características pessoais e networking)? Como me preparar para uma entrevista? Como localizar e conservar o emprego ideal? Como se defender de problemas no local de trabalho, sem agredir? O que fazer quando perder o emprego? Todas estas indagações são recorrentes nas mentes daqueles que buscam com afinco encaminhar-se no mercado passando pela entrevista em uma consultoria de recursos humanos.
Na verdade, se qualquer pessoa em atividade tentasse ler ao menos uma parte dos livros e revistas sobre RH já publicados, deixaria rapidamente de exercer a função de entrevistado ou, até mesmo, estagiário e se tornaria um teórico. E, diria, nenhuma porção de teoria, por si só, algum dia trouxe lucro. Esse artigo tem por objetivo ser prático ao máximo; se você quer destacar seu currículo, digo que: uma coisa que jamais deve fazer é usar frases clichês. Expressões que fazem parte do senso comum, como: “sou focado nos resultados” e “tenho motivação”, só servirão para fazer você chegar, no máximo, à pilha de documentos medianos do recrutador. Por isso, aqui vão 04 dicas que você deve seguir, a qualquer custo, a fim de planejar a carreira a longo prazo.
Um bom desempenho no programa de treinamento ou entrevista pode garantir mais de uma oferta de emprego. Mas, como qualquer profissional, você deve ter um objetivo a longo prazo. Todo cidadão deve ser sensato e priorizar galgar um passo de cada vez, focar na entrega atual, mas também precisa ter uma visão de carreira. Pensar a longo prazo não é assumir uma decisão como definitiva, afinal, o mercado e as opiniões mudam constantemente. Ser precipitado pode ser tão ruim quanto não ter foco. Aqui vai algumas recomendações de especialistas para você planejar a sua carreira a longo prazo:
1. Alinhe seus valores aos da empresa
Seus objetivos profissionais são parecidos com os da organização? É comum que o indivíduo entrevistado se identifique com a imagem da marca de uma empresa. Contudo, existe aspectos que precisam se alinhar aos seus valores: cultura organizacional, tipo de liderança e metas.
Perceba as regras do jogo e, se não condizerem com as suas, o plano de carreira dificilmente dará certo.
2. Identifique o que te agrada mais
Qual área ou função que mais te encheu os olhos? O recrutado pode ter formação em economia, mas durante o treinamento ter gostado de trabalhar na área de serviços. Mesmo não tendo formação específica, ele pode se identificar com o conteúdo da área.
Entretanto, o recrutado não pode se precipitar. Vivencie e observe. A primeira impressão pode ser inspiradora e diferente da rotina. Para a expectativa corresponder à realidade, é preciso um período de observação.
3. Foque na prática
O recrutado deve observar o universo organizacional e lembrar-se de inovar, o mais importante é obter experiência por meio da prática. Inscrever-se em cursos rápidos pode prejudicar o treinamento. Vale sim, investir em especializações e cursos, mas sem deixar de lado criativo e original, mostrando que sabe e entende das atividades que realiza.
4. Peça auxílio
Trocar ideias com pessoas mais experientes, além de ser uma ótima maneira de praticar o networking, pode ajudar o recrutado a se projetar. O mentor assume o papel de instruir e ampliar a visão do profissional. Relatos de profissionais sêniores ajudam o recrutado a listar os prós e os contras de determinado cargo ou área. Porém mais uma vez nenhuma decisão de ter como objetivo determinado cargo, por exemplo, deve ser tomada sem uma avaliação. As instruções devem vir de fora também, como de: ex-professores de faculdade e profissionais da mesma área.
Autor: Neemias dos Santos Almeida é Professor e Pedagogo. Colunista, Articulista, Membro da ONG Atuação Voluntária, Escritor, Voluntário junto ao órgão internacional PNUD/Brasil, e ávido leitor que vive a internet e suas excentricidades desde 2001.