quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Você é uma pessoa difícil? Faça o teste e descubra!


Os especialistas são unânimes: o bom relacionamento no ambiente de trabalho é essencial para o desenvolvimento da carreira. Há situações, porém, em que o modo de agir de um colega ou do chefe transforma em rede de intrigas o que poderia ser uma pacífica, mesmo que agitada, rotina profissional. A pessoa difícil, explica o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, é aquela que ignora as necessidades alheias, não faz concessões e é egoísta e intimidadora. “Também pode ser uma pessoa intolerante, impaciente ou indecisa – aspectos que interferem diretamente na rotina profissional e pessoal”.

Em seu novo livro, Negocie qualquer coisa com qualquer pessoa (Editora Gente), Ferraz ensina a identificar o perfil de cada pessoa e a driblar as dificuldades para negociar com as mais complicadas. “Pessoas difíceis não mudam. É possível, contudo, aprender técnicas para lidar melhor com elas no dia a dia”, explica.

Segundo pesquisa realizada pela consultoria Pactive em 22 Estados brasileiros, os entraves nas relações interpessoais aparecem exatamente quando é necessário negociar com pessoas difíceis: 45,3% das pessoas desistem de pedir algo a um colega por medo de entrar em um conflito. “Os processos de negociação nada mais são do que acordos que fazemos quando queremos algo de outra pessoa. Os brasileiros, porém, tendem a evitar relações desse tipo com pessoas consideradas difíceis por medo de perder o embate”, explica Ferraz. “A negociação implica em saber o que é possível oferecer ao outro e em que pontos dá para ceder para que o convívio seja proveitoso para ambas as partes.”

“Uma negociação é uma relação de troca. Se você vai lidar com uma pessoa difícil, saiba o que você poderá oferecer em troca”, diz Eduardo Ferraz. Isso não significa, explica o consultor, manipular ou chantagear a pessoa difícil até ela ceder, mas sim oferecer-lhe algo de seu interesse. “Apenas faça concessões se isso não for prejudicar você. Caso contrário, reavalie as estratégias de negociação”, completa.

Alinhar a comunicação, afirmam os especialistas, depende de uma atitude primordial: eliminar ao máximo as emoções que podem estar envolvidas na relação com o colega difícil e tratar a questão com o máximo de racionalidade, amparado-se em argumentos concretos. “Se um dos lados fica muito nervoso, é preciso recuar e remarcar a conversa. É mais indicado do que prosseguir em um diálogo que possa fugir ao controle”, diz Adriana.

A culpa pelos problemas de relacionamento no ambiente de trabalho sempre é dos colegas? “Antes de reclamar que ninguém cede às nossas vontades, é preciso fazer uma autoanálise para saber o quanto somos flexíveis”, observa Ferraz. Faça o teste desenvolvido por Ferraz e descubra se você é uma pessoa difícil.

Clique aqui e descubra se você é uma pessoa difícil.

Fonte: Veja.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário