A edição 14 da revista Administradores traz reportagem sobre o assunto, com opiniões de profissionais e acadêmicos da área
O que você acha de, para atuarem como administradores, os graduados na área precisarem ser, antes, aprovados em um exame de suficiência, mais ou menos como o da OAB? Polêmica, essa questão tem levantado acaloradas discussões há anos e está longe de um consenso. Em sua mais nova edição, a revista Administradores aborda o assunto, apresentando argumentos de profissionais e acadêmicos da área.
"Infelizmente, a formação de bacharéis em Administração hoje não é uma garantia de que esses estão preparados ou ao menos tenham um conhecimento suficiente das ferramentas de gestão que permita o exercício da profissão com o mínimo de perícia que a mesma exige", diz o administrador Diego Silva, entrevistado na reportagem.
Mas a opinião encontra resistências. Para o administrador Wagner Siqueira, presidente do CRA/RJ, a chave da questão é a qualidade do ensino. "Colocar os conselhos e ordens profissionais para cumprirem esse papel (de buscar garantir a qualidade dos graduados) representa que o MEC abdica de suas competências institucionais em favor das entidades classistas, cujo foco deve ser o profissional formado no exercício do trabalho, e não a qualificação do estudante durante o curso", afirma.
(Imagem: Thiago Castor/revista Administradores) |
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Sebastião Luiz de Mello, presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), se diz favorável ao exame, mas não concorda com o modelo baseado simplesmente em uma única prova. Para ele, a avaliação deve ser contínua, não apenas em um momento, o que, para ele, não avalia a atividade do profissional, de fato. "A avaliação não pode ser um processo estanque", afirma.
Leia a reportagem completa na revista Administradores nº 14 (abril/maio).
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